POLÊMICA: Belivaldo responde vídeo de deputada de São Paulo referente a decreto sobre calamidade e diz que é tudo Fake News
“Ação irresponsável, política e orquestrada”, disse Belivaldo.
Após a deputada federal por São Paulo, Carla Zambelli gravar um vídeo e publicar em seu Instagram, sobre o suposto decreto de calamidade pública, que autorizaria o Governo de Sergipe a abolir o direito de propriedade privada, o governador Belivaldo Chagas se pronunciou e disse que isso é Fake News.
Em entrevista no Jornal da Fan na manhã de hoje, 29, Belivaldo disse que isso é uma “ação irresponsável, política e orquestrada”.
Além da deputada Carla Zambelli, a informação foi reproduzida também pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro e pelo jornalista Augusto Nunes, do Portal R7.
Belivaldo disse que vai abrir um processo judicial contra a deputada e ainda as outras pessoas que divulgaram o Fake News.
Ele explicou também sobre o que se trata o decreto de calamidade ao qual a deputada faz referência e o ponto que gerou toda a polêmica. Segundo Belivaldo, o decreto traz uma mera repetição do que já é previsto na Constituição Federal (art.5, XXV) e no art.3, VII da Lei 13.979/20 (combate ao coronavírus), lei essa, de iniciativa do Presidente Bolsonaro e aprovada pelo Congresso Nacional.
“Diante da atual situação enfrentada pelo país, a Constituição concede ao Estado o direito de requisitar leitos de hospitais particulares, caso chegássemos a ocupação total em todos os hospitais públicos. Além disso, em caso de necessidade da montagem de um hospital de campanha, em um local privado, o estado pode se apropriar deste local e depois devolvê-lo nas mesmas condições que encontrou, não se trata de sair por aí se apropriando do bem de ninguém”, detalhou ele, no Jornal da Fan.
A publicação sobre o assunto no Instagram do Governo de Sergipe diz o seguinte: "O Decreto de Calamidade Pública em vigor é de abril de 2020, sendo apenas renovado. Sergipe infelizmente está sendo vítima de uma enxurrada de fake news construídas para desgastar politicamente o Governo do Estado".