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Samu faz alerta para trotes. Em três meses, cinco mil ligações deste tipo foram recebidas nas unidades de Sergipe

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Samu faz alerta para trotes. Em três meses, cinco mil ligações deste tipo foram recebidas nas unidades de Sergipe

O número corresponde a 6,8% do total de ligações no período, que somou 79.485 chamadas.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe) recebeu 5.412 trotes entre janeiro e 24 de março deste ano.

O número corresponde a 6,8% do total de ligações no período, que somou 79.485 chamadas, conforme informações do gerente do Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Samu, Kelson Santos Rosário. O maior volume ocorreu no mês de janeiro, quando foram contabilizadas 2.359 ligações de brincadeira que coloca em risco a vida de pessoas.

Os trotes surgem de toda parte do Estado e de todas as regiões da capital e, normalmente, são ligações rápidas, feitas por crianças ou adultos que falam obscenidades, por isso, fáceis de serem identificadas como brincadeiras, ainda que de mau gosto ou abusivas.

Mas, nem sempre as ligações de crianças são trotes. “Quando o caso retratado por uma criança é real nós sabemos. Percebemos pelo tom, pela urgência na voz”, disse a gerente da Sala de Monitoramento da Rede de Urgência, médica Viviane Maria Sales Loley Santana.

O falso pedido de socorro é danoso para o serviço. Por representar um percentual significativo em relação ao total de ligações, ocupa indevidamente a linha 192, atrapalhando uma real chamada de urgência.

Por outro lado, quando consegue não ser identificado de imediato, interfere no atendimento do médico regulador, que pode enviar uma Unidade de Suporte Básico (USB) ou uma Unidade de Suporte Avançado (USA) para atendimento a um paciente inexistente, deixando de prestar socorro a quem realmente precisa.

O Samu é acionado pela Central de Regulação de Urgência (CRU), que conta com sete Telefonistas Auxiliares de Regulação Médica (Tarm) e seis médicos reguladores por plantão, como informou a gerente da Sala de Monitoramento.

São os telefonistas que fazem o primeiro atendimento e filtram os trotes, quando os identifica. Na sequência, a ligação é passada para o médico regulador e a ele cabe decidir se envia ou não o socorro solicitado.

De acordo com Kelson Rosário, o Núcleo de Educação Permanente tem feito sistemáticas campanhas educativas junto à população sergipana com o objetivo de reduzir a incidência de trotes.

Fonte: SES

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