Perícia confirma adulteração em bebidas apreendidas em Nossa Senhora do Socorro

A Polícia Científica (PCi) confirmou, nesta quinta-feira (13), que as bebidas apreendidas no fim de outubro em Nossa Senhora do Socorro estavam adulteradas. O material, encaminhado inicialmente à Central de Flagrantes, passou por análise detalhada no Instituto de Análises e Pesquisas Forenses (IAPF), que identificou irregularidades graves, entre elas altos índices de etanol fora dos padrões aceitáveis.
De acordo com o laudo pericial, foram examinadas 200 garrafas de sete tipos de bebidas, incluindo whisky, gin e vodka. Todos os produtos avaliados apresentaram alterações significativas. O documento final já foi enviado à unidade responsável pelas investigações na Polícia Civil.
O perito criminal Nailson Correia explicou que os procedimentos envolveram exames específicos para verificar a composição dos líquidos. “Analisamos o teor alcoólico e constatamos que todos os resultados ficaram fora dos parâmetros esperados. Níveis elevados de etanol podem causar danos à saúde quando ingeridos”, alertou.
Além da análise química, a equipe do IAPF também verificou possíveis sinais de falsificação nas embalagens. Foram identificadas modificações em garrafas, rótulos e lacres, com a presença de “de dois a quatro elementos” que comprovam a adulteração, segundo o perito.
Ações no Pré-Caju
Com o Pré-Caju acontecendo entre esta sexta-feira (14) e domingo (15), a Polícia Científica manterá equipes de plantão para atuar em casos suspeitos durante o evento. Correia informou que o trabalho integra uma força-tarefa composta pela Polícia Civil, Polícia Militar, Ministério Público e Procon, com foco na identificação de bebidas adulteradas comercializadas na festa.
O perito também orienta o público a reforçar os cuidados ao consumir bebidas durante o Pré-Caju: “É importante observar se as garrafas estão lacradas, se os rótulos estão intactos e se não há diferenças entre os volumes. Indícios como desgaste, danos no rótulo ou inconsistências visíveis podem sinalizar adulteração. Caso algo suspeito seja identificado, o ideal é acionar o 190 ou o 181”, concluiu.
Com informações da SSP
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