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Com 53 toneladas entregues, Sergipe lidera início do programa Arroz da Gente

Estado é o primeiro do país a concluir colheita e distribuir alimento produzido por comunidades quilombolas e agricultores familiares.

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Com 53 toneladas entregues, Sergipe lidera início do programa Arroz da Gente

Nesta quinta-feira (24), Aracaju sediou a entrega das primeiras 53 toneladas de arroz agroecológico do Programa Arroz da Gente. A iniciativa, que integra uma política nacional de fortalecimento da agricultura familiar, marca o início da distribuição do alimento produzido por 58 famílias sergipanas — sendo 47 da Comunidade Quilombola da Resina, em Brejo Grande, e 11 da agricultura familiar de Monte Alegre.

O arroz será destinado a 31 organizações sociais em dez municípios de Sergipe, além de instituições em Camaçari (BA) e Montes Claros (MG). No total, o programa prevê a comercialização de 128 toneladas no estado, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), beneficiando 8.981 famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional.

O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, destacou o papel de Sergipe na vanguarda do programa. “As primeiras 53 toneladas de arroz estão sendo entregues agora em Sergipe, que é o primeiro estado do Brasil a colher e distribuir sua produção. Esse arroz vai diretamente para cozinhas solidárias e instituições da rede socioassistencial”, disse.

A proposta do Arroz da Gente também envolve a diversificação geográfica da produção nacional — atualmente concentrada em 80% na região Sul — e o estímulo à produção local. O programa oferece assistência técnica, sementes, crédito com juros subsidiados e a garantia de compra total da produção, que será distribuída a famílias em situação de vulnerabilidade.

De acordo com o superintendente regional da Conab em Sergipe, Janderson Maués do Nascimento, o projeto terá continuidade com novas entregas previstas dentro do orçamento disponível. “Esse projeto da Comunidade Resina, por exemplo, tem um valor de R$ 700 mil. Cada quilo de arroz custa cerca de R$ 7. Eles produzem dentro desse limite e, geralmente, já estão prontos para iniciar novos projetos em seguida”, explicou.

Janderson reforçou ainda que associações e cooperativas de todo o estado podem enviar propostas para participar do programa. “A Conab abre chamamentos públicos e qualquer organização pode apresentar proposta para fornecimento. Uma vez contratada, ela inicia o ciclo de execução.”

Com a articulação entre governo, agricultores e comunidades tradicionais, Sergipe se consolida como modelo na implementação de políticas públicas voltadas à agricultura familiar e à segurança alimentar.




Foto: reprodução


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