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Rins e córneas captados em Itabaiana levam esperança a pacientes de SE, PE e MG

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Rins e córneas captados em Itabaiana levam esperança a pacientes de SE, PE e MG

A solidariedade de uma família sergipana voltou a mudar vidas no Hospital Regional de Itabaiana (HRI) Dr. Pedro Garcia Moreno Filho. Na última segunda-feira (8), a unidade realizou sua terceira captação de órgãos em menos de dois meses, reafirmando o papel pioneiro que vem desempenhando no interior do estado. O gesto, feito após a perda de um homem de 31 anos, permitiu que rins fossem enviados para Pernambuco e Minas Gerais, enquanto as córneas permaneceram em Sergipe.

A autorização familiar, concedida ainda no domingo (7), possibilitou a atuação imediata da Central Estadual de Transplantes (CET). Para a equipe, cada doação representa um encontro entre a dor do luto e a esperança de quem aguarda por um transplante.

O superintendente do HRI, Yuri Souza, expressou sua gratidão pelo gesto dos parentes do doador. “Deixamos os nossos sinceros sentimentos à família pela perda e, ao mesmo tempo, agradecemos por esse ato de amor, pois, a partir dele, outros pacientes terão uma segunda chance de vida”, afirmou. Ele ressaltou ainda o significado do momento para a unidade: “Ficamos muito agradecidos, pois, em menos de 60 dias, o HRI já realizou a terceira captação de órgãos da sua história. Desejamos que mais famílias tenham esse mesmo pensamento e consigam salvar outras vidas através da doação de órgãos.”

O coordenador da CET, Benito Fernandez, reforçou a importância da decisão familiar para que o processo aconteça. “No Brasil, a lei estabelece que o cônjuge ou parentes de até segundo grau são os responsáveis em autorizar a doação. Por isso, é importante a gente informar os nossos familiares sobre a vontade de ser um doador. Entendemos que é um momento difícil, mas também é a oportunidade que a família tem de estar transformando a dor em um ato de amor”, explicou.

Como ser um doador

Para que a doação aconteça, é fundamental que o desejo seja manifestado à família. O protocolo tem início quando pacientes neurocríticos apresentam Glasgow 03, indicando provável morte encefálica. A Organização de Procura de Órgãos (OPO) acompanha o caso e, após a confirmação do diagnóstico, o processo é formalizado — sempre respeitando a decisão dos parentes.

Com mais uma captação realizada, o HRI reforça o valor da doação de órgãos e o impacto profundo que um único gesto pode ter na vida de tantas pessoas.





 


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