Perícia confirma enforcamento e descarta sinais de agressão em morte de médica presa

A morte da médica Daniele Barreto, encontrada sem vida dentro de uma cela individual no Presídio Feminino (Prefem), em Nossa Senhora do Socorro, está sendo tratada como possível suicídio. Ela era investigada como mandante do assassinato do advogado criminalista José Leal Rodrigues, ocorrido em outubro de 2024.

A informação foi divulgada nesta quarta-feira (10) pela Polícia Científica de Sergipe (PCi), que detalhou os procedimentos periciais realizados no local. De acordo com o coordenador-geral de perícias, Vitor Barros, o corpo foi localizado na tarde da terça-feira (9), em uma cena que indicava autoextermínio.

“As equipes constataram o óbito no local. A vítima foi encontrada em uma aparente cena de autoextermínio, e imediatamente iniciamos os levantamentos técnicos”, afirmou o perito.

Entre os procedimentos realizados, foram coletadas digitais presentes na parede, na grade da cela e no corpo da médica. Também foram retiradas amostras de material genético sob as unhas da vítima. O corpo foi então encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde foi submetido à necropsia.

Segundo o laudo preliminar, a causa da morte foi enforcamento, sem qualquer indício de fraturas ou lesões provocadas por agressão física. Amostras também foram enviadas ao Instituto de Análises e Pesquisas Forenses (IAPF) para verificar a possível presença de substâncias no organismo da médica.

Todos os dados e materiais coletados serão reunidos em um laudo oficial que será encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que conduz as investigações.

Daniele Barreto estava presa preventivamente desde o ano passado, acusada de ser a mandante do homicídio do advogado José Leal, o que deu grande repercussão ao caso em Sergipe.




Com informações da SSP