Mulher é flagrada tentando entrar com smartwatches escondidos em alimentos no presídio de Tobias Barreto

Policiais penais do Presídio Regional Manoel Barbosa de Souza (Premabas), em Tobias Barreto (SE), frustraram mais uma tentativa de entrada de dispositivos eletrônicos no sistema prisional. O caso aconteceu na manhã desta terça-feira (26), quando uma mulher de 25 anos foi flagrada tentando introduzir quatro smartwatches e três carregadores, escondidos entre alimentos levados para visita.
Segundo a direção do Premabas, o material foi identificado durante o procedimento de inspeção por raio-x. A visitante pretendia entregar os itens ao irmão, custodiado na unidade por envolvimento com homicídio e tráfico de drogas.
“Durante a passagem dos alimentos pelo scanner, os policiais penais detectaram a presença de objetos suspeitos nas embalagens. Ao realizar a abertura dos pacotes, foi confirmada a tentativa de entrada de relógios celulares e carregadores”, explicou a direção da unidade.
📵 Aparelhos oferecem risco à segurança
Smartwatches, também conhecidos como relógios inteligentes, são proibidos no sistema prisional por permitirem comunicação externa — seja por chamadas telefônicas ou aplicativos de mensagens. O uso desses dispositivos por detentos compromete diretamente a segurança e o controle da unidade, podendo facilitar ações criminosas coordenadas de dentro para fora do presídio.
Após o flagrante, a mulher foi conduzida à Delegacia Regional de Tobias Barreto, onde foi lavrado o boletim de ocorrência. Ela deve responder por tentativa de introdução de objeto proibido em unidade prisional, conforme previsto na legislação penal.
🔁 Reincidência preocupa autoridades
A direção do Premabas informou que esse não é um caso isolado. Em maio de 2024, uma situação semelhante foi registrada, quando outra mulher foi detida tentando entrar na unidade com um smartwatch escondido.
Diante da reincidência, a unidade reforça a importância da vigilância constante e do uso da tecnologia como aliada no combate à entrada de objetos ilícitos. O scanner corporal e o raio-x de alimentos têm se mostrado fundamentais para impedir ações que colocam em risco a segurança dos servidores, internos e da sociedade.
Com informações da Sejuc
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