Operação Malvinas mira lideranças do crime organizado em Aracaju e SP

Com o objetivo de desarticular uma facção criminosa envolvida com tráfico de drogas e homicídios na Zona de Expansão de Aracaju, a Polícia Civil  deflagrou, nesta terça-feira (29), a Operação Malvinas. A ação resultou no cumprimento de sete mandados de prisão preventiva e cinco mandados de busca domiciliar, expedidos pela 2ª Vara Criminal de Aracaju.

As investigações foram conduzidas pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), com apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol), e começaram em setembro de 2023. De acordo com os levantamentos, a facção atua de forma estruturada no tráfico de entorpecentes e estaria por trás de vários homicídios, motivados principalmente por disputas entre grupos rivais.

Os mandados foram cumpridos em Aracaju e também nos municípios paulistas de Guarulhos e São Bernardo do Campo, numa ação integrada com forças de segurança de outros estados. A operação contou ainda com o suporte do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Departamento do Sistema Prisional (Desipe/Sejuc), Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic/SP) e o Grupo de Operações Especiais (GOE/SP).

O nome "Operação Malvinas" faz referência à localidade em Aracaju onde a maioria dos crimes investigados foi registrada. A ação integra a 2ª edição da Operação Renorcrim, uma iniciativa nacional da Rede Nacional de Unidades Especializadas no Enfrentamento das Organizações Criminosas (Renorcrim), coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi).

A Operação Renorcrim tem como foco a prisão de lideranças criminosas e o enfraquecimento das estruturas financeiras das facções, consolidando o esforço conjunto de órgãos de segurança de todo o país no combate ao crime organizado.

As investigações continuam, e a Polícia Civil reforça que denúncias anônimas podem ser feitas pelo Disque-Denúncia 181.