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Com gol na prorrogação, Fluminense derrota Boca Juniors e é campeão da Libertadores

Equipes empataram em 1 a 1 no tempo normal. Coube a John Kennedy marcar o gol do primeiro título internacional do time carioca

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Com gol na prorrogação, Fluminense derrota Boca Juniors e é campeão da Libertadores

Neste sábado, 4 de novembro, o Fluminense entrou para a história do futebol sul-americano ao conquistar pela primeira vez a tão almejada Copa Libertadores da América. Em um Maracanã lotado, os torcedores presenciaram um jogo eletrizante e emocionante, no qual o time carioca, comandado pelo técnico Fernando Diniz, derrotou o Boca Juniors da Argentina por 2 a 1. 

O gol que selou o título continental saiu nos primeiros minutos da prorrogação, dos pés do herói da noite, John Kennedy. No tempo regulamentar, o jogo terminou empatado em 1 a 1, com o atacante argentino Germán Cano abrindo o placar para o Flu e o lateral-direito Advíncula empatando na segunda etapa.

O Fluminense precisou esperar por 15 longos anos desde a última vez que disputou uma final de Libertadores, quando em 2008 foi derrotado nos pênaltis pela LDU do Equador. Porém, a história foi reescrita no Maracanã nesta noite memorável. Além do título inédito, que garante uma premiação total de quase R$ 95 milhões, o Fluminense assegurou sua participação na Libertadores do próximo ano, bem como uma vaga no Mundial de Clubes deste ano e no Super Mundial de Clubes da FIFA em 2025. 

Com a conquista, o Brasil soma agora cinco títulos consecutivos na Copa Libertadores. Nas edições anteriores, os troféus foram conquistados por Flamengo (2019 e 2022) e Palmeiras (2020 e 2021).

O jogo

No primeiro tempo da partida, o Fluminense controlou a posse de bola e trocou mais passes, apesar da defesa bem postada do time argentino. O Tricolor carioca teve cinco finalizações, a primeira delas aos 15 minutos, em uma cobrança de falta de Marcelo que Cano cabeceou ao gol, mas o goleiro Romero defendeu com tranquilidade. 

Aos 17 minutos, o argentino Merentiel deu um susto na torcida tricolor ao arrancar com a bola do meio de campo e mandar uma bomba da entrada da área, mas o goleiro Fábio fez uma defesa espetacular. Aos 26 minutos, Cano tentou marcar de bicicleta, mas falhou. Porém, aos 36 minutos, ele inaugurou o placar após uma bela tabela com Arias. O artilheiro celebrou seu 13º gol na Libertadores com grande entusiasmo.

No segundo tempo, o Boca Juniors dominou a posse de bola e avançou sua linha de marcação, dificultando a saída de bola do Fluminense. Aos 4 minutos, Fabra cruzou para Merentiel, que desviou para Medina finalizar, mas ele chutou mal, ajudando a defesa de Fábio. Seis minutos depois, Advíncula, lateral-direito do Boca, avançou pela direita e mandou uma bola perigosa à esquerda do gol tricolor, por pouco não marcando. 

Três minutos depois, novamente em uma jogada pela direita, Advíncula recebeu de Medina e chutou certeiro no canto esquerdo, sem chances para Fábio. O jogo estava empatado em 1 a 1. Perto do final do segundo tempo, aos 43 minutos, Merentiel quase virou o placar ao chutar forte quase do meio de campo, mas a bola passou rente à trave esquerda de Fábio. Já nos acréscimos, Lima rolou para Diogo Barbosa, que disparou sozinho e ficou cara a cara com o goleiro Romero, mas desperdiçou a chance batendo para fora.

Na prorrogação, o Fluminense partiu para o ataque, e o herói da noite, John Kennedy, entrou em campo para brilhar. O gol do título foi marcado após uma jogada que começou com Diogo Barbosa, que lançou a bola para Keno cabecear para Kennedy, que acertou o fundo da rede. Na comemoração, Kennedy recebeu um cartão vermelho, e o jogador Fabra, do Boca Juniors, foi expulso por um tapa no rosto do capitão do Fluminense, Nino. O VAR interveio, e o árbitro Roldán mostrou o cartão vermelho para o lateral-esquerdo argentino.

No segundo tempo da prorrogação, os argentinos pressionaram os brasileiros, mas Fábio, goleiro do Fluminense, que completou 100 partidas de Libertadores, brilhou com defesas cruciais. Aos 5 minutos, ele agarrou com segurança um chute perigoso de Taborda de fora da área. Aos 8 minutos, em um contra-ataque, Arias lançou Guga, que mandou uma bomba na trave. O Fluminense se manteve firme na defesa até o apito final, conquistando assim o título inédito da Copa Libertadores e fazendo história no futebol brasileiro.

Final feliz para Fernando Diniz. Final feliz para Cano. Final feliz para John Kennedy. Vitória, Fluminense. A América tem um novo conquistador.

Foto: Reprodução/Twitter Fluminense FC 


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