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Falsa Entrega: homem se passava por entregador para aplicar golpes em Aracaju

Com falsa encomenda em mãos, golpista convencia vítimas a desbloquear celulares

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Falsa Entrega: homem se passava por entregador para aplicar golpes em Aracaju

Um homem investigado por aplicar o golpe da chamada “Falsa Entrega” foi preso na cidade de Araguari, em Minas Gerais, após ação conjunta entre a Polícia Civil de Sergipe e a Polícia Civil mineira. A prisão, realizada na última sexta-feira, foi divulgada nesta terça-feira (12) pelo Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri).

O golpe, que fez vítimas em Aracaju, consistia na simulação de entregas domiciliares com uso de tecnologia para acessar dados bancários das vítimas. Segundo as investigações, o suspeito se apresentava como entregador e levava encomendas aparentemente legítimas até as casas das vítimas. Com o nome do destinatário impresso na embalagem, ele ganhava credibilidade — mas exigia, como condição para a entrega, que a pessoa realizasse um reconhecimento facial em seu celular.

De acordo com o delegado Érico Xavier, responsável pelo caso, o reconhecimento facial era o verdadeiro objetivo da fraude. Com ele, o suspeito conseguia desbloquear aplicativos bancários, alterar senhas e realizar movimentações financeiras indevidas, causando prejuízos às vítimas. “As encomendas eram uma fachada. O reconhecimento facial era usado para acessar contas e fazer transferências”, explicou o delegado.

Durante a investigação, a Polícia Civil identificou que o homem havia deixado Sergipe e estava escondido em Minas Gerais. Em operação articulada com a polícia local, ele foi localizado e preso em Araguari, onde morava. Natural de Aracaju, o suspeito permanece sob custódia e à disposição da Justiça. A polícia apura agora a possível participação de outras pessoas no esquema.

Na residência onde foi preso, os agentes encontraram as roupas utilizadas nas ações criminosas e diversas caixas já endereçadas a novas vítimas, com os nomes prontos para novas abordagens.

Alerta à população

O delegado André Baronto, diretor do Depatri, fez um alerta importante à população sobre esse tipo de golpe. Ele orienta que, ao ser abordado por entregadores com pacotes que a pessoa não esteja esperando, é essencial desconfiar — especialmente se houver pedidos de pagamento por cartão ou reconhecimento facial. “Nunca forneça sua biometria, nem aceite fazer reconhecimento facial para entregas inesperadas. E jamais insira dados ou cartões em dispositivos de terceiros”, advertiu.

A Polícia Civil reforça que, caso alguém suspeite de ter sido vítima do golpe, deve procurar imediatamente a unidade policial mais próxima para registrar um boletim de ocorrência. Informações e denúncias podem ser repassadas pelo Disque-Denúncia, através do número 181. O sigilo é garantido.




Com informações da SSP


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