Golfinho é encontrado morto às margens do Rio Vaza Barris, em Sergipe
A Fundação Mamíferos Aquáticos reforça orientações para evitar contato direto com animais marinhos e destaca a importância da necropsia para a preservação dos ecossistemas.

A descoberta de um golfinho morto às margens do Rio Vaza Barris, na manhã desta quarta-feira (22), em Sergipe, despertou a atenção da Fundação Mamíferos Aquáticos (FMA). O órgão foi acionado após vídeos divulgados nas redes sociais mostrarem populares interagindo com o animal, o que motivou uma ação rápida de resgate e uma campanha educativa junto à comunidade local.
Além de recolher o golfinho, a equipe da FMA aproveitou para orientar moradores e pescadores sobre a importância de manter distância de animais marinhos, vivos ou mortos, ressaltando os riscos envolvidos tanto para as pessoas quanto para a preservação dos estudos científicos.
A médica-veterinária Elaine Knupp de Brito, da FMA, explica que o contato inadequado pode prejudicar tanto a segurança humana quanto comprometer análises essenciais para a conservação. “O toque ou manuseio inadequado pode comprometer análises científicas e colocar as pessoas em risco”, afirma.
O golfinho foi levado ao Centro de Reabilitação e Despetrolização da Fauna Silvestre (CRD), onde passará por necropsia para identificar as causas da morte. Os resultados auxiliarão no monitoramento da saúde dos ecossistemas marinhos e costeiros da região.
A Fundação reforça que, diante do avistamento de animais marinhos, é fundamental evitar o contato direto e comunicar imediatamente a instituição pelo telefone (79) 99130-0016, para que as equipes especializadas possam atuar com segurança.
Com atuação focada na conservação e reabilitação dos mamíferos aquáticos, a Fundação Mamíferos Aquáticos desenvolve pesquisas, monitoramento ambiental e ações educativas para promover a proteção da biodiversidade marinha e costeira em Sergipe e no Brasil.
Com informações da FMA
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