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Simpósio no HU-UFS debate atenção integral à saúde da população LGBTQIAPN+

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Simpósio no HU-UFS debate atenção integral à saúde da população LGBTQIAPN+

Discutir o direito e o acesso da população LGBTQIAPN+ aos serviços de saúde foi o principal objetivo do simpósio promovido pelo Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS) na última terça-feira (13). O evento, realizado no auditório do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), reuniu profissionais da área, estudantes de graduação e residentes da instituição.

A atividade teve como foco a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, trazendo reflexões sobre os desafios enfrentados por essa população no sistema público de saúde, com ênfase nas ações desenvolvidas em Sergipe. A programação contou com palestras e mesas-redondas conduzidas por especialistas convidados, que abordaram diferentes aspectos do cuidado em saúde, incluindo atenção psicossocial, acolhimento e políticas públicas.

Um dos destaques do evento foi a palestra da psicóloga Camila Mireli de Calaça Sá, que discutiu a saúde mental da população LGBTQIAPN+. Ela ressaltou a importância de uma assistência mais qualificada e humanizada: “As pessoas LGBTs não estão à parte da sociedade, elas estão integradas, frequentando hospitais e ambulatórios. Assim, é necessária uma assistência cada vez mais qualificada e esse evento buscou justamente instrumentalizar as pessoas”, afirmou.

Organizado pela Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e do Idoso do HU-UFS, o simpósio também teve um papel formativo importante. Para a preceptora Simony Soares, que participou da organização do encontro, a atividade proporcionou autonomia aos residentes e ampliou o debate sobre um tema urgente. “A realização de um evento como esse é uma forma de agregar novos conhecimentos e tratar melhor essa população”, destacou.

A iniciativa vai ao encontro dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), que, desde 2011, com a instituição da Política Nacional de Saúde Integral LGBT (Portaria nº 2.836), reconhece a necessidade de ações específicas para reduzir desigualdades e promover a equidade no acesso à saúde.





Com informações da Ascom HU-UFS


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