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Agosto Lilás reforça combate à violência contra a mulher em Sergipe

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Agosto Lilás reforça combate à violência contra a mulher em Sergipe

Agosto é o mês dedicado à conscientização e ao combate à violência contra a mulher em todo o Brasil, por meio da campanha Agosto Lilás. A iniciativa destaca a importância de identificar as diversas formas de agressão previstas na Lei Maria da Penha e incentiva a denúncia como ferramenta fundamental para a proteção das vítimas.

Em Sergipe, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) intensifica suas ações preventivas, informativas e repressivas, contando com a atuação integrada da rede de proteção e das unidades especializadas das Polícias Civil, Militar e Científica, além do Corpo de Bombeiros.

De acordo com a delegada Mariana Diniz, diretora do Departamento de Atendimento à Mulher e à Violência Doméstica (DAGV), o objetivo é ampliar o conhecimento da sociedade sobre os direitos das mulheres e os diferentes tipos de violência, ressaltando a necessidade da denúncia. “É uma forma de conscientizar e engajar toda a população para enfrentar esse problema”, afirmou.

Cinco tipos de violência reconhecidos pela Lei Maria da Penha

Além da violência física, a mais conhecida, a Lei Maria da Penha contempla também outras quatro formas de agressão contra a mulher: psicológica, moral, patrimonial e sexual. Cada uma delas provoca danos profundos à integridade e à dignidade da vítima.

Violência psicológica: causa sofrimento emocional, baixa autoestima e pode incluir ameaças, manipulação ou restrição da liberdade da mulher.

Violência moral: fere a honra e a reputação da vítima por meio de calúnias, difamações ou humilhações.

Violência sexual: envolve forçar ou obrigar a mulher a participar de atos sexuais sem seu consentimento.

Violência patrimonial: diz respeito ao controle, destruição ou retenção de bens, documentos ou recursos financeiros da mulher.

Violência como sinal de risco para feminicídio

Mariana Diniz alerta que esses tipos de violência, isolados ou combinados, podem indicar risco iminente de feminicídio. “Sinais como controlar o tempo da mulher, vigiar suas conversas, proibi-la de estudar ou trabalhar, fazer ameaças e agredi-la verbal ou fisicamente são gravíssimos e devem ser combatidos com urgência”, enfatizou a delegada.

Como denunciar

A SSP destaca a importância de denunciar qualquer suspeita ou caso de violência doméstica e de gênero. As denúncias podem ser feitas presencialmente, pela Delegacia Virtual da Mulher (Devir Mulher) ou através dos canais de atendimento da polícia:

Polícia Militar: telefone 190 (em casos de flagrante).

Disque-Denúncia da Polícia Civil: 181 (para denúncias de crimes recorrentes).

O sigilo do denunciante é garantido, assegurando proteção para quem buscar ajuda.









Com informações da SSP/SE


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