Características físicas podem revelar se alguém é gay, ou não.

Hoje mais de 2,5 milhões de pessoas saíram às ruas de São Paulo para participarem da Parada Gay. Vamos pegar carona no assunto e analisar uma pesquisa curiosa, a qual aponta que certas evidências físicas podem revelar se uma pessoa é homossexual ou não. O pesquisador Dr. Amar J. S. Klar, do Centro para Pesquisa de Câncer, em Maryland, nos Estados Unidos, publicou em 2004 um artigo que falava sobre a orientação do redemoinho capilar em indivíduos homossexuais (Klar, A. J. S. "Excess of counterclockwise scalp hair-whorl rotation in homosexual men", Journal of Genetics, 2004). O artigo sugere que gays têm, em sua maioria, o redemoinho do cabelo em sentido anti-horário, enquanto que os heterossexuais, em sentido horário. Outro artigo, publicado na revista americana New York Times, em 2007, diz que as nervuras das impressões digitais dos dedões e mindinhos de gays e mulheres seriam mais grossas, enquanto que as nervuras dos homens heterossexuais seriam mais finais. O artigo afirma ainda que existe uma maior probabilidade de um homossexual em ser canhoto ou ambidestro que um heterossexual. E para finalizar, o artigo fala que os dedos indicadores da maioria dos homens heterossexuais são menores que seus anulares, e para a maioria das mulheres eles (os indicadores) são do mesmo tamanho ou mais longos. Homens gays e lésbicas tendem a ter relações inversas. Ou seja, se a sua mão parecer com a de uma mulher, tendo o indicador maior ou do mesmo tamanho do anular, é forte candidato a homossexual, assim como para a mulher, que se o indicador for menor, parecida com mão de homem, também é forte candidata á lésbica.

Vale lembrar que os fatores que determinam a variação da preferência sexual em humanos são ainda desconhecidos. Acredita-se que a preferência sexual seja consequência da combinação genética e ambiental. Esses estudos acima, ainda não são certamente conclusivos. O que importa é que devemos respeitar o homossexualismo e acabar com o preconceito. Chega de preconceito de cor de pele, religião, condição social ou opção sexual. Quando fizermos isso, o mundo será bem mais justo. Ser gay não é doença. Doente, é ser preconceituoso. Jeferson Machado,Farmacêutico Bioquímico Clínico.CRF-SE: 658.