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Adema investiga mortandade de peixes no Rio Cuí, em Estância, e moradores relatam morte de gado

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Adema investiga mortandade de peixes no Rio Cuí, em Estância, e moradores relatam morte de gado

Suspeita de contaminação no Rio Cuí, em Estância, mobilizou técnicos da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) na última terça-feira (15). A equipe foi enviada ao local após moradores denunciarem a mortandade de peixes e até morte de animais de criação, como o gado, que utilizavam a água do riacho para beber.

Durante a ação, foram coletadas amostras de água em cinco pontos diferentes, incluindo áreas a montante e a jusante do Rio Piauí, no próprio riacho Cuí (a 120 metros da foz), na ponte que dá acesso ao Povoado Miranguinha e em outra localidade estratégica. Os materiais estão sendo analisados pelo Laboratório de Análises Químicas e Microbiológicas da Adema, com resultado previsto para até dez dias. “Os dados vão indicar o nível de poluição da água e ajudar a entender a origem do problema”, explicou Fabiano Resende, gerente de análises laboratoriais do órgão.

Durante a vistoria, a equipe também percorreu pontos conhecidos de despejo de efluentes industriais e conversou com moradores da região. Produtores rurais relataram a morte de gado após o consumo da água, reforçando a gravidade da situação.

Segundo a Adema, o caso será investigado com rigor. Os dados obtidos nas análises serão enviados à Gerência de Fiscalização, responsável pela elaboração do parecer técnico final.

O problema, no entanto, não é novo na região. No ano passado, a Adema já havia realizado uma operação de fiscalização envolvendo indústrias que utilizam ou despejam água nos rios Piauí e Cuí. Desde então, técnicos do órgão acompanham o cumprimento de medidas de adequação nos sistemas de tratamento de efluentes dessas empresas.

O presidente da Adema, Carlos Anderson Pedreira, destacou que não haverá tolerância diante de eventuais irregularidades.

“Não é admissível que um curso d’água tão importante para a população estanciana seja atingido dessa forma. Se ficar comprovada a responsabilidade, os autores vão responder conforme determina a legislação ambiental”, afirmou.

A expectativa da Adema é que, com os resultados em mãos, seja possível identificar a origem da contaminação e responsabilizar os envolvidos, garantindo a preservação do rio e a segurança da população local.


 


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