Advogado de médica acusada de mandar matar marido relata tentativa de homicídio e pede mudança de prisão domiciliar
Além disso, o advogado afirma que Danielle estaria em uma situação de cárcere privado, supostamente imposta pelo irmão e pela cunhada.

O advogado Antônio Henrique de Aguiar Cardoso, responsável pela defesa da médica Danielle Barreto, acusada de planejar a morte do marido, José Lael Rodrigues, denunciou ter sofrido uma tentativa de homicídio ao tentar conversar com sua cliente em Aracaju. Lael foi assassinado a tiros em outubro de 2024, quando estava em um carro com um dos filhos, que também foi baleado, mas sobreviveu.
Em entrevista ao jornalista Leonardo Barreto, da TV Sergipe, exibida nesta sexta-feira (25) no SE1, Antônio confirmou ter registrado um boletim de ocorrência, no último dia 20 de julho, na Delegacia de Atendimento ao Turista. Ele relatou que, ao tentar visitar Danielle na residência onde ela cumpre prisão domiciliar, foi recebido pelo irmão dela, Ronaldo, e pela cunhada, Jaqueline Mary, com agressões e ameaças.
“Fui xingado, agredido, ferido com uma faca e ameaçado de morte”, disse o advogado, afirmando que o episódio o impede de manter contato com sua cliente. Diante da situação, Antônio pediu que Danielle seja autorizada a cumprir a prisão domiciliar em outro endereço, na cidade de Salvador, onde uma amiga teria disponibilizado um imóvel.
Além disso, o advogado afirma que Danielle estaria em uma situação de cárcere privado, supostamente imposta pelo irmão e pela cunhada.
“Danielle tinha um dinheiro guardado e entregou a eles, que gastaram tudo. Para não precisar devolver, resolveram transformar a situação dela em um cárcere privado”, afirmou.
Posicionamento dos acusados
A reportagem entrou em contato com Ronaldo Barreto, irmão da médica, que informou que só vai se pronunciar sobre as denúncias quando o advogado dele retornar de uma viagem. A cunhada, Jaqueline Mary, não foi localizada.
O que diz o advogado da família de Lael
O advogado da família de José Lael, Guilherme Maluf, disse que não comentaria as denúncias de tentativa de homicídio feitas por Antônio Henrique. No entanto, afirmou que não há qualquer justificativa legal que autorize a transferência da prisão domiciliar de Danielle para outro estado.
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