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Caso Daniele: advogado confirma presença de DNA masculino e pede cautela nas investigações

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Caso Daniele: advogado confirma presença de DNA masculino e pede cautela nas investigações

O advogado que representa a família da médica Dra. Daniele, no caso conhecido como Lael, se pronunciou em entrevista à rádio Capital FM, ao jornalista Waldson Diniz, sobre o conteúdo do laudo do Instituto Médico Legal (IML), ao qual teve acesso nesta semana.

Segundo ele, sua intenção inicial foi preservar a imagem da vítima e da família, evitando a exposição prematura de detalhes sensíveis.

O laudo confirmou a presença de DNA masculino nos órgãos genitais da vítima, embora não mais em forma de sêmen, mas sim como resquício genético detectado após a morte. O material encontrado corresponde a dois perfis diferentes de DNA, o que abre várias linhas de investigação.

“É fato que foi encontrado DNA masculino no interior do corpo da doutora Daniela. Não temos como descartar nenhuma possibilidade, seria imprudência. Esse DNA pode permanecer no organismo de três a cinco dias, podendo chegar até sete em casos específicos”, explicou o advogado.

Ele também destacou que os espermatozoides vivos resistem no corpo humano por até 72 horas após o ato sexual. Nesse caso, o exame apontou apenas material genético residual, sem células vivas, o que dificulta precisar o momento exato em que ocorreu a relação.

Linha de investigação

O advogado afirmou que o caso deve passar a ser apurado pela Delegacia de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV). Todos os homens que tiveram contato com a vítima no período apontado pelo laudo serão convocados para realizar confronto genético.

“Pode ser um fato ocorrido dias antes, ou até mesmo após a morte. A investigação é quem vai esclarecer. Para o conforto emocional da família, eu espero que esse ato tenha sido praticado com ela em vida, e não depois do falecimento”, disse.

Preocupação com a exposição

Ainda em sua fala, o advogado lamentou a forma como as informações do laudo chegaram ao público. Ele reforçou que sua intenção era resguardar a memória da vítima e também preservar a família nesse momento de dor.

“Minha intenção foi preservar a imagem da doutora Daniela, pois acredito que, como ser humano, ela tem o direito de ser respeitada em sua última lembrança.”

O caso segue em investigação, e novos desdobramentos devem ocorrer após a coleta e análise do material genético.


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