Caso Lael Rodrigues: advogados deixam defesa de Daniele Barreto por motivos contratuais

Dois dias após a divulgação da nota oficial, a renúncia dos escritórios responsáveis pela defesa da médica Daniele Barreto ainda repercute no meio jurídico e nas redes sociais. A saída foi anunciada no último sábado (6) pelos escritórios Dalledone e Advogados Associados, Ettinger e Batista e Prudente e Filho, que atuavam na defesa da médica acusada de envolvimento na morte do marido, o advogado criminalista Lael Rodrigues.
Segundo os escritórios que atuavam na defesa da médica, a renúncia está relacionada a questões contratuais e não tem ligação com os argumentos apresentados no processo. "Agradecemos a compreensão de todas as partes envolvidas e permanecemos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais que possam ser necessários", afirmaram na nota.
Internada desde o dia 1º de setembro em uma clínica de repouso em Aracaju, a médica não teve os motivos de seu internamento revelados por familiares ou por sua antiga equipe jurídica.
Em março deste ano, ela foi autorizada a cumprir prisão domiciliar, por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida levou em consideração relatos de que Daniele teria sido vítima de violência física, sexual e psicológica, além de avaliar o impacto da situação sobre o filho do casal, de 10 anos.
O caso ganhou grande repercussão nacional e teve início em outubro de 2024. Na ocasião, o advogado criminalista Lael Rodrigues, marido de Daniele, foi morto a tiros. O filho dele também foi baleado, mas sobreviveu. O processo segue em andamento e deve contar, nas próximas fases, com a atuação de novos advogados na defesa de Daniele Barreto.
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