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Ícaro de Valmir aciona o MPF contra Arthur do Val após declarações ofensivas ao povo sergipano

As autoridades sergipanas reforçam que o estado merece respeito e que não tolerarão ataques à sua população.

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Ícaro de Valmir aciona o MPF contra Arthur do Val após declarações ofensivas ao povo sergipano

O deputado federal Ícaro de Valmir (PL-SE) apresentou uma notícia-crime ao Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-deputado Arthur do Val, após declarações consideradas ofensivas, preconceituosas e discriminatórias contra o povo sergipano.

As falas de Arthur do Val vieram à tona por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais, no qual ele, em tom depreciativo, afirmou que “Aracaju é um lugar feio, esquecido, que parece que parou no tempo”, e ainda declarou que “o povo sergipano é desinformado, atrasado e vive pedindo dinheiro público”. Em outro trecho, ele afirmou que “os sergipanos não sabem votar” e que o estado “só atrapalha o Nordeste”.

As declarações provocaram forte reação em Sergipe. Diversas lideranças políticas e entidades se manifestaram em repúdio, classificando as falas como xenofóbicas e criminosas.

“Respeito ao povo sergipano é inegociável. Diante das falas ofensivas do ex-deputado Arthur do Val, que atacou de forma absurda e preconceituosa os sergipanos, não ficamos em silêncio”, declarou Ícaro em publicação feita nas redes sociais. O parlamentar solicitou ao MPF que apure os possíveis crimes cometidos.

A Federação dos Municípios do Estado de Sergipe (FAMES) também se manifestou oficialmente, repudiando o que classificou como “total desprezo pela dignidade, identidade e cultura do povo sergipano” e exigindo uma retratação pública.

A atitude de Ícaro de Valmir recebeu apoio de diversos internautas e lideranças locais. Muitos destacaram a importância de não permitir que ofensas à população nordestina passem impunes.

Arthur do Val já foi alvo de outras polêmicas nacionais envolvendo falas consideradas machistas e preconceituosas, o que culminou em sua cassação como deputado estadual e na perda de direitos políticos.

Caso o Ministério Público Federal acate a notícia-crime, Arthur poderá responder por injúria e incitação à discriminação, conforme o Código Penal Brasileiro. As penalidades podem incluir multa, retratação pública e até detenção, a depender do entendimento judicial.

O caso reacende o debate sobre os limites da liberdade de expressão e a necessidade de combater o preconceito regional no Brasil. As autoridades sergipanas reforçam que o estado merece respeito e que não tolerarão ataques à sua população.


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