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Itabaiana e Lagarto na mira de megaoperação contra golpe do falso consórcio que movimentou R$ 500 Milhões

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Itabaiana e Lagarto na mira de megaoperação contra golpe do falso consórcio que movimentou R$ 500 Milhões

As cidades de Itabaiana e Lagarto, no interior de Sergipe, foram palco nesta quarta-feira (13) de uma grande operação policial coordenada pela Polícia Civil do Paraná (PCPR), que investiga um esquema criminoso nacional de falsos consórcios que pode ter movimentado cerca de R$ 500 milhões em transações suspeitas.

A ação, que faz parte da terceira fase da Operação iniciada em janeiro de 2023, cumpriu mandados de prisão e busca domiciliar em Sergipe e outros oito estados brasileiros. Em solo sergipano, a operação se concentrou nos municípios de Aracaju, Itabaiana e Lagarto, com apoio da Polícia Civil local.

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Ao todo, foram expedidos 12 mandados de prisão e 33 mandados de busca e apreensão em diferentes cidades, incluindo capitais como São Paulo, Salvador, Belo Horizonte e Manaus, além de localidades do interior.

Segundo as investigações, o grupo operava um esquema sofisticado de estelionato, atraindo vítimas por meio de promessas de consórcios facilitados para a compra de imóveis e veículos, principalmente pelas redes sociais. As vítimas assinavam contratos e efetuavam pagamentos, mas os bens nunca eram entregues.

Os criminosos utilizavam call centers clandestinos, empresas de fachada, plataformas digitais e grupos de mensagens para atrair novos clientes e manter a aparência de legalidade. A PCPR identificou pelo menos cinco empresas fantasmas envolvidas no esquema.

A primeira fase da investigação ocorreu em Curitiba, no início de 2023, quando quatro pessoas foram presas em flagrante e outras 15 foram conduzidas à delegacia. Desde então, a polícia vem desmantelando os diferentes braços da organização criminosa, sendo o foco atual o núcleo financeiro responsável pela movimentação de altos valores.

A Polícia Civil do Paraná reforça que a operação continua em andamento e novas fases podem ser deflagradas a depender do avanço das investigações.

 

Por Redação


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