Entenda por que o furto de energia pode deixar sua conta mais cara
Somente este ano, já foram identificadas 2.897 irregularidades nos 63 municípios de atuação da distribuidora.
Desde o início deste ano, a distribuidora de energia que atua em 63 municípios de Sergipe identificou quase 2.900 casos de furto de energia, conhecido popularmente como “gato”. Essas ligações clandestinas comprometem o fornecimento e a segurança elétrica da população.
Além de prejudicar a qualidade do serviço, o furto pode causar sobrecarga na rede, curtos-circuitos, cabos partidos e até incêndios. A prática é considerada crime, conforme o artigo 155 do Código Penal Brasileiro, com pena que varia entre 01 e 04 anos de reclusão.
Somente profissionais capacitados e autorizados devem realizar intervenções na rede elétrica, já que as ligações clandestinas aumentam os riscos para a população, prejudicam a qualidade do fornecimento e elevam o valor da conta de energia para os consumidores regulares.
Este ano, a empresa já realizou mais de 21 mil inspeções em sua área de concessão. Em uma operação recente, um depósito de bebidas no bairro Mosqueiro foi autuado por furto de energia, ação realizada em conjunto com a Polícia Civil e a Polícia Científica.
Até o momento, foram recuperados 7,2 GWh de energia furtada, o equivalente ao consumo anual do município de São Cristóvão. A população pode colaborar denunciando suspeitas de irregularidades de forma anônima, pelo telefone 0800 079 0196, pelo WhatsApp no site www.gisa.energisa.com.br ou pelo aplicativo Energisa On.
Com informações da Energisa
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